Vazamento de fotos da médica Daniele Barreto, morta dentro da cela do Presídio Feminino em Nossa Senhora do Socorro, será investigado

 

A secretária de Justiça de Sergipe, Viviane Pessoa, afirmou nesta quarta-feira (10), que uma investigação rigorosa será realizada para apurar o vazamento de fotos que mostram a médica Daniele Barreto, de 46 anos, morta dentro de uma cela do Presídio Feminino, localizado em Nossa Senhora do Socorro (SE). Ela era acusada de envolvimento na morte do marido José Lael.

“Faremos uma investigação rigorosa e quem fez será penalizado. Não é permitido o vazamento de fotos de internos em nenhuma situação”, afirmou.

Segundo a secretária, quando Daniele ingressou no presídio, passou por uma equipe de enfermagem e depois foi levada a uma cela individual, como processo de adaptação. “Foi tudo muito rápido. No momento dela ser levada ao advogado a equipe a encontrou desfalecida”, explicou.

Viviane afirmou ainda que o caso está sendo investigado pela Polícia Civil e somente com a conclusão da perícia e das investigações, a dinâmica da morte poderá ser entendida.

A secretária falou que nos quatro meses anteriores que a médica esteve como interna do presídio feminino, não apresentou indícios de surtos. Ela também explicou como funciona o atendimento médico prestado às internas:

O corpo de Daniele foi encontrado horas depois que ela retornou ao presídio, após passar por uma audiência de custódia. Na ocasião, foi definido que ela teria acompanhamento médico no presídio, após a defesa alegar que a médica possuía Transtorno de Personalidade Borderline (TPB).

Antes da audiência, ela ficou internada oito dias em uma clínica psiquiátrica. O motivo não foi divulgado. A prisão domiciliar da médica foi revogada pelo STF no fim do mês de agosto, pois mesmo tendo direito à prisão domiciliar, por ter um filho menor de 12 anos, a guarda da criança está com os avós paternos.

“A gente fornece tudo o que é necessário ao interno. Então se chega uma receita médica indicando a medicação, essa medicação é fornecida. Se há a necessidade de um atendimento, esse atendimento é feito. Tanto é feito atendimento dentro do sistema prisional como fora”, disse Viviane.

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