Exame aponta que enfermeiro não morreu vítima de dengue em Aracaju


A Secretaria da Saúde de Aracaju confirmou  nesta quarta-feira (9), que o enfermeiro do enfermeiro Fábio Henrique Santos Custódio Divino de 41 anos, que morreu no último domingo (6), não foi vítima de dengue hemorrágica.

O exame foi realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e, apesar de negar para dengue, aponta que a motivação da morte foi chikungunya, causada pelo mesmo mosquito transmissor.

De janeiro a abril deste ano, foram confirmados 392 casos de dengue na capital, com dois óbitos e 25 de zika. Até a semana passada, foram notificados 660 casos de chikungunya e 305 confirmados.
Com a morte de Fábio, foram três mortes. As anteriores foram de uma idosa de 64 anos e de uma mulher de 38 anos.

O que diz SMS e a Unimed

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que o paciente não apresentava sinais de gravidade quando esteve internado no Hospital Municipal Fernando Franco, e que não havia tempo suficiente desde o início dos sintomas para que fosse feito o exame que diagnostica o vírus que causa a dengue. Ainda de acordo com a secretaria, agentes de combate às endemias irão fazer o bloqueio de transmissão na região em que a vítima morava e fazer programação da aplicação do fumacê costal.

Também através de nota, a Unimed Sergipe disse que o paciente, ao dar entrada na unidade, já apresentava sintomas há quatro dias. E que ele passou por exames laboratoriais e de imagem e, no mesmo dia, foi admitido na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e , apesar de todos os cuidados, o quadro de Fábio se agravou e ele não resistiu.



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