Após repercussão de vídeo, padre que expulsou padrinho de igreja e se recusou a batizar criança em Propriá pede desculpas


Após repercussão de vídeo, padre que expulsou e chamou de "padrinho de cachaça" o tio da criança – por não lembrar o nome da bebê na hora do batismo – diz que extrapolou os limites do bom senso e pediu perdão aos envolvidos. O flagrante foi registrado por uma pessoa que estava na cerimônia realizada em uma realizada em uma paróquia de Propriá.

Através de uma carta aberta à comunidade do Povoado Santa Cruz e à Diocese de Propriá, religioso Rones Soares Buzaim se desculpou pelo ocorrido. “Dirijo o meu pedido de perdão, especialmente, à família da criança que seria batizada e, pessoalmente, ao padrinho, principais afetados pelo meu ato. Reconheço que me exaltei e acabei extrapolando os limites do bom senso”, disse.

Também através de nota, o Bispo de Propriá, Dom Vítor Agnaldo informou que tomou conhecimento dos fatos, e que já está atuando no sentido de compreender todo o contexto do ocorrido, com a prudência e cautela que o caso exige, a fim de adotar as providências canônicas pertinentes.

Entenda o caso

Evelyn e filha, que não foi batizada após padrinho ser expulso de igreja em Propriá (SE) — Foto: Arquivo pessoal

Evelyn e filha, que não foi batizada após padrinho ser expulso de igreja em Propriá (SE) — Foto: Arquivo pessoal


Na última quarta-feira (3), o padre Rones Soares Buzaim gritou com o padrinho e o expulsou da igreja durante uma cerimônia de batismo, que aconteceu no Povoado Santa Cruz, em Propriá.

Segundo o padrinho da criança, Gleidson Alves dos Santos, no momento do batismo, ele esqueceu o nome da afilhada e isso irritou o padre

De acordo com a mãe da criança , a família é humilde e gastou muito para organizar o batizado, que seria seguido por um jantar com parentes. No entanto, a comemoração foi suspensa depois que o batismo não aconteceu.

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