Salário mínimo será de R$ 1.621 em 2026, confirma governo

 

O salário mínimo em 2026 será de R$ 1.621. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (10), pelo Ministério do Planejamento e Orçamento. O reajuste para o ano que vem foi de R$ 103 acima do mínimo atual, que é de R$ 1.518. A medida começa a valer a partir de janeiro de 2026. Na prática, o trabalhador receberá o aumento de 6,78% no salário de fevereiro.

O salário mínimo é corrigido pela soma da inflação, medida pelo INPC – o Índice Nacional de Preços ao Consumidor – em 12 meses até novembro, e do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores. Essa correção é limitada a um teto de 2,5% acima da inflação.

A projeção na Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2026 previa o piso nacional em R$ 1.630, no próximo ano. Mas, segundo o Ministério do Planejamento, o valor é inferior ao da LDO porque a inflação foi menor. O INPC registrou alta de 0,03% em novembro e acumulado de 4,18% nos últimos 12 meses.

Para passar a valer, o valor do salário mínimo de 2026 precisa ser oficializado via decreto do presidente  Lula.

Além do salário mínimo, os benefícios sociais do INSS também serão reajustados em 2026 seguindo o valor do piso nacional. Atualmente, 70% das aposentadorias são de um salário mínimo, o que representa cerca de 28 milhões de segurados.

Já para quem ganha benefícios do INSS acima de um salário mínimo, cerca de 12 milhões de segurados, o reajuste será calculado com base no INPC de 2025, encerrado em dezembro. A última projeção feita pelo governo estimou um aumento de 4,66%.

Revisão

O resultado do INPC anunciado nesta quarta-feira fará o governo revisar cálculos para as contas públicas no ano que vem, pois o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026, aprovado no Congresso, estimava o salário mínimo em R$ 1.627, que representaria reajuste de 7,18%.

O valor do salário mínimo tem reflexos nas contas públicas, além do próprio efeito em si, pois serve como base para outros gastos como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoa com deficiência em situação de vulnerabilidade.

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