Professora de estética é indiciada por matar namorado com 72 tesouradas e enterrar corpo no quintal de casa; vítima era natural de Canindé de São Francisco, Sergipe

 

A professora de estética Jussara Luzia Fernandes, de 62 anos, foi indiciada pela morte do namorado Alex Sandro da Silva Rocha, de 21, natural de Canindé de São Francisco, Sergipe, em Bebedouro (SP). Segundo o delegado João Vitor Silvério, o inquérito foi enviado ao Ministério Público, que decidirá se apresentará ou não denúncia à Justiça.

De acordo com Silvério, ela responde por homicídio e ocultação de cadáver. Alex Sandro, foi morto no dia 22 de outubro, na casa onde vivia com a namorada. Ele levou 72 tesouradas e teve o corpo enterrado no quintal do imóvel.

Jussara está presa preventivamente e confessou o assassinato. 

Reconstituição

Nesta quarta-feira (5), a Polícia Civil fez a reconstituição do crime e contou com a participação da professora. Segundo o delegado, ela manteve a versão de que agiu em legítima defesa porque era agredida por Alex Sandro.

A professora alegou à polícia que o filho ajudou a enterrar o corpo, mas câmeras não registraram a presença dele no local nos horários citados. Ela também pagou R$ 50 a um homem para cavar a cova, alegando que seria para enterrar um cachorro de grande porte.


Laudo toxicológico

A Polícia Civil aguarda o laudo toxicológico do corpo de Alex Sandro e a análise nos celulares apreendidos. A suspeita é que o jovem tenha sido dopado antes de ser morto.

A mãe dele, Ivonete Ribeiro da Silva, questiona a intensidade do crime e a alegada legítima defesa. Ela afirma que o filho era alto e forte e que Jussara o matou com 72 tesouradas, considerado um ataque desproporcional.

Ainda segundo Ivonete, Alex Sandro vivia um relacionamento abusivo, sendo vigiado o tempo todo por Jussara, que é uma mulher ciumenta e possessiva.

Investigada por morte de marido


Walter Gilmar, de 65 anos, foi encontrado morto na piscina em janeiro. Na época, Jussara afirmou ter encontrado o corpo após volta de uma entregar de encomenda o caso foi tratado como afogamento. Após o assassinato de Alex Sandro, a polícia passou a suspeitar da morte e pediu à Justiça a exumação do corpo.

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