Menina de 4 anos, natural de Neópolis, Sergipe, morre uma semana após dar entrada em hospital de Santa Catarina com lesões graves

 

Uma menina identificada como Maria Liz, de 4 anos, natural de Neópolis, Sergipe, que deu entrada em um hospital em Blumenau, no Vale do Itajaí, com lesões graves no final de outubro, morreu nesta última terça-feira (4) após uma semana internada no Hospital Santo Antônio.

O hospital confirmou a morte, mas não divulgou detalhes.

O padrasto foi preso em flagrante no dia 29 de outubro, após levar a criança ao hospital. Médicos identificaram lesões graves, como traumatismo craniano. Ele foi solto no dia seguinte, mas o inquérito segue em andamento.

Agora, a Polícia Civil aguarda os laudos que vão indicar a causa da morte.

Entenda o caso

A menina de 4 anos foi levada ao hospital na manhã de 29 de outubro pelo padrasto, de 31 anos, que alegou que ela havia tido uma convulsão em casa. Durante o atendimento, a criança sofreu uma parada cardiorrespiratória e foi diagnosticada com traumatismo craniano.

Uma médica pediatra identificou que as lesões no corpo da menina não eram compatíveis com a versão apresentada pelo padrasto. A equipe médica acionou a polícia, e o homem foi levado à delegacia para prestar depoimento. A mãe da criança também foi ouvida.

A família informou que a menina havia sofrido uma queda no início do mês, registrada em prontuário médico. No entanto, a médica descartou qualquer relação entre esse episódio e as lesões atuais.

O padrasto negou ter agredido a criança. Ele foi preso em flagrante por lesão corporal gravíssima e encaminhado ao Presídio Regional de Blumenau. A mãe prestou depoimento como testemunha e afirmou que não havia histórico de violência na residência. Ela foi liberada.

No dia seguinte, 30 de outubro, o homem foi solto após audiência de custódia. Segundo o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, ele foi liberado por não ter antecedentes criminais.

O juiz entendeu que não havia provas de que as lesões foram causadas de forma intencional. A análise inicial também não indicou sinais claros de violência direta.

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