A grávida Maria Beliene dos Santos, de 32 anos, morreu após receber uma medicação enquanto aguardava para realizar o parto de sua segunda filha na maternidade do Hospital Santa Izabel, em Aracaju. A família acusa a unidade de negligência.
De acordo com o viúvo da vítima, ela deu entrada no dia 22 de agosto no hospital com 40 semanas de gestação e, durante o atendimento, ela começou a passar mal e foi levada às pressas para o centro cirúrgico para realizar o parto da bebê, mas não resistiu. O parto foi realizado e a criança está bem.
O viúvo disse ainda que ao reconhecer o corpo da esposa, viu que ele estava com o nariz e boca feridos. Ele conta que o hospital não forneceu o prontuário e, na certidão de óbito consta ‘morte indeterminada’. Ainda segundo ele, a mulher teve uma gravidez saudável e fez todo o pré-natal.
Durante coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (28), a direção da maternidade classificou o caso como ‘raro’ e uma ‘fatalidade’. Já que foi uma morte inevitável e não foi possível prever a situação durante o pré-natal.
O hospital informou ainda que seguiu todos os protocolos possíveis a serem adotados naquela situação. O prontuário do atendimento será levado aos comitês de mortalidade neonatal, tanto municipal como estadual para ser avaliado.
