A médica Daniele Barreto, acusada de envolvimento na morte do marido em Sergipe, deixa o presídio para cumprir prisão domiciliar

 

A médica Daniele Barreto, acusada de envolvimento na morte do marido, o advogado José Lael Rodrigues Júnior, de 42 anos, em outubro de 2024, deixou o Presídio Feminino, nesta quinta-feira (15), após ter a prisão convertida em domiciliar pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Após a saída, ela foi levada para o Departamento do Sistema Prisional, no Bairro América, onde foi colocada a tornozeleira eletrônica para, em seguida, ser monitorada e cumprir as determinações de prisão domiciliar, com comparecimento periódico em juízo e proibição de contato com outros acusados.

Segundo a advogada de defesa, Luciana Aguiar, a prisão domiciliar é um direito de qualquer mulher que tenha filhos menores de 12 anos.

Segundo a advogada de defesa, Luciana Aguiar, a prisão domiciliar é um direito de qualquer mulher que tenha filhos menores de 12 anos.

Daniele foi presa no dia 12 de novembro do ano passado, com outras seis pessoas suspeitas de envolvimento na morte. A médica foi transferida para o Presídio Feminino em Nossa Senhora do Socorro no dia 10 de janeiro de 2025.

José Lael foi assassinado a tiros no dia 18 de outubro de 2024, na Avenida Jorge Amado, Bairro Jardins, Zona Sul de Aracaju, quando dois homens desceram de uma motocicleta e dispararam contra o carro em que ele estava junto com o filho. Ambos foram baleados e socorridos, mas o advogado não resistiu.

O advogado da família de Lael, Guilherme Maluf, disse o processo é sigiloso, e que ainda não teve acesso ao conteúdo da decisão. Ele destacou que o status de presa está mantido, e que a decisão aparentemente considerou que ela seria a única responsável pelo menor. No entanto, ele já está sendo cuidado pelos avós. Além disso, não houve a interpretação de que ela seria inocente já que a prisão foi mantida.

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