Em reunião ministerial nesta segunda-feira (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou a preocupação com os desafios políticos que podem representar uma ameaça à sua reeleição. Ao citar que ‘2026 já começou’, o presidente alertou que a oposição está antecipando a campanha eleitoral, sobretudo nas redes sociais, e pediu foco na entrega de resultados concretos ao povo.
“Dois mil e vinte e seis já começou. Se não por nós, porque temos que trabalhar, capinar, temos que tirar todos os carrapichos, mas pelos adversários, a eleição do ano que vem já começou. Só ver o que vocês assistem na internet para ver que já estão em campanha. A antecipação de campanha para nós é trabalhar, trabalhar, trabalhar e entregar o que o povo precisa”, afirmou o presidente.
A preocupação de Lula é com temas sensíveis ao eleitorado e que está na bronca com questões como o preço dos alimentos e uma possível taxação do Pix - algo que já foi desmentido pelo governo.
Para lidar com situações semelhantes, Sidônio Palmeira, novo ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, busca alinhar as mensagens ministeriais e tornar o discurso governamental mais coeso.
Segundo o presidente, 2025 será um ano crucial para consolidar as promessas feitas à população. “Nem tudo que foi anunciado já deu frutos, é preciso que a gente saiba que 2025 é o ano da grande colheita de tudo o que a gente prometeu ao povo brasileiro. E não podemos falhar. Não podemos errar”, afirmou.
Apesar de não cravar que deva ser candidato à reeleição em 2026, Lula ainda é apontado como o único nome competitivo do PT capaz de sair vitorioso diante de um novo embate com representantes da direita.
Ameaça de Bolsonaro
Mesmo inelegível, o ex-presidente Jair Bolsonaro ainda representa uma ameaça na sucessão de Lula, conforme dito pelo próprio presidente.
“Tenho uma causa e essa causa é o que vai me motivar em 2025. A causa é a gente não permitir, em hipótese alguma, que esse país volte ao horror do que foi o mandato do nosso antecessor. Para a gente garantir que a democracia vai prevalecer nesse país. Que a gente garanta perfeitamente com todo o nosso vigor que esse país vai continuar sendo um país democrático e que temos um compromisso de atender às pessoas mais necessitadas”, afirmou.
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