Alexandre de Moraes nega liberdade a 294 presos nos atos extremistas em Brasília


Nesta quinta-feira (16), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), finalizou a análise dos pedidos de liberdade dos presos por atos extremistas de 8 de janeiro, em Brasília.

Dos 1400 presos no dia do ataque, o STF manteve 294 pessoas presas, que permanecem no sistema penitenciário do Distrito Federal. Os acusados respondem pelas condutas de incitação ao crime, incitação de animosidade das Forças Armadas contra as instituições democráticas, associação criminosa, dano qualificado, abolição do Estado Democrático de Direito e golpe de estado.

Ainda, 129 presos ganharam liberdade provisória, por não representarem riscos à sociedade e às investigações, mas, deverão cumprir medidas cautelares, como por exemplo uso de tornozeleira eletrônica, proibição de sair do país e proibição de comunicação com outros investigados.

Relembre o caso

Desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito em segundo turno, no final de outubro, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, inconformados com o resultado do pleito, pediam golpe militar, para depor o governo eleito democraticamente.

As manifestações dos últimos meses de 2022 incluíram acampamentos em diversos quartéis generais do país e culminaram com a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro deste ano.


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