Terceira onda da pandemia está próxima do fim, aponta Fiocruz


O Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) afirmou, nesta sexta-feira (8), que a terceira onda da doença no Brasil está em fase de extinção. Em seu boletim semanal, o projeto indicou que, pela primeira vez, desde maio de 2020, nenhum estado superou a marca de 0,3 óbitos por 100 mil habitantes. 

O atual cenário sinaliza redução gradual dos principais impactos da pandemia, com diminuição do número de casos graves, internações e óbitos, segundo o boletim. Mas isso não quer dizer que o coronavírus deixa de ser motivo de atenção. “Tomamos muito cuidado em dizer que este não é o fim da pandemia. Mas se continuar com essa tendência e não houver o surgimento de uma nova variante que tenha escape para a imunização, especialmente por vacinas, a pandemia poderá chegar ao fim”, afirma Carlos Machado, coordenador do Observatório Covid-19 Fiocruz.


Ele lembra que novas variantes podem surgir a qualquer tempo e em qualquer lugar, não é possível ter controle sobre isso. “Mas temos notícias importantes e positivas, como tratamentos sendo aprovados em diversos países e vacinas sendo desenvolvidas para cobrir diferentes variantes. Não podemos afirmar se vai ocorrer uma nova onda, mas hoje estamos mais preparados do que no passado”, diz. 

De acordo com o Observatório, nas fases mais críticas da pandemia, 98% das internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) eram positivas para Covid-19, mas atualmente essa proporção se encontra em 50,7%. 

A taxa de letalidade (proporção de mortes em meio aos casos confirmados) também passou por uma redução substancial, graças à vacinação e à menor gravidade da infecção pela ômicron. Agora está em 0,8%, enquanto ao longo de 2021 ela variou entre 2% e 3%. 


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